Novo design de janelas com tecnologia de água promete solucionar os problemas de temperatura em edificações

A equipe da Water-Filled Glass desenvolveu uma nova tecnologia de janelas que utiliza água para absorver o calor da luz solar e controlar a temperatura do interior de edifícios. Com estimativas de redução de contas de energia em 25%, essa tecnologia patenteada promete ser uma solução eficiente e sustentável para o isolamento de janelas.

Uma camada fina de água entre as camadas de vidro reduzirá até 25% nas contas de energia, segundo a nova tecnologia de janelas.

A startup britânica Water-Filled Glass criou um protótipo revolucionário de janela. Baseado na tradicional janela de vidro duplo isolado, o design inclui uma fina camada de água. A camada fina de água torna-se invisível e age absorvendo o calor da luz solar ou o calor interno do prédio. Quando aquecida, a água é circulada por tubulações para controlar a temperatura.

A tecnologia de janelas com água foi criada pelo professor de arquitetura Matyas Gutai, juntamente com Daniel Schinagl e Abolfazl Ganji Kheybari, da Universidade de Loughborough. Em 2020, Gutai fundou a startup britânica Water-Filled Glass. Ele já tinha colaborado com o arquiteto Shigeru Ban e no laboratório de pesquisa de Kengo Kuma na Universidade de Tóquio. A equipe da Water-Filled Glass acredita que sua nova tecnologia de janelas com água pode ser uma solução eficiente para o desafio da arquitetura passiva. Até agora, as técnicas de isolamento de janelas são um obstáculo.

A startup britânica afirma que sua tecnologia de absorção térmica não só aquece edifícios em temperaturas frias, mas também controla a quantidade de calor solar que entra em um edifício, mantendo-o fresco. Para proteger a água do congelamento no inverno, a tecnologia é modificada para uma janela de vidro triplo com camada de isolamento de argônio na cavidade externa. A água pode ser aquecida a um máximo de 60 graus Celsius.

A nova tecnologia é estimada a reduzir as contas de energia em 25% (variação pode depender do clima e da proporção janela/parede) em comparação às janelas comuns, segundo a equipe da Water-Filled Glass. A tecnologia é adequada para uso em diferentes climas e ambientes.

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A importância da Arquitetura na Construção Civil

Este artigo destaca a importância da arquitetura para a construção civil, explicando como ela é responsável por projetar e planejar edifícios e espaços públicos de forma funcional, estética e segura. Ele discute as funções da arquitetura, incluindo garantir que os edifícios sejam esteticamente agradáveis e se encaixem no contexto do entorno, garantir a funcionalidade dos edifícios, garantir a eficiência energética e sustentabilidade, garantir a inclusão e flexibilidade, além de garantir a eficiência econômica. Este artigo é uma leitura valiosa para qualquer pessoa interessada em entender a importância da arquitetura na construção civil.

A arquitetura é uma disciplina fundamental para a construção civil, pois é responsável por projetar e planejar edifícios e espaços públicos. O objetivo da arquitetura é criar ambientes funcionais, estéticos e seguros para as pessoas que os utilizam.

Uma das principais funções da arquitetura é garantir que os edifícios sejam projetados para serem esteticamente agradáveis e se encaixem no contexto do entorno. Isso é alcançado através de princípios de projeto, como a escala, a proporção, a luz e a cor. Além disso, a arquitetura também é responsável por garantir que as edificações sejam projetadas de acordo com as normas de segurança, incluindo acessibilidade para pessoas com deficiência e proteção contra incêndios.

Outra função importante da arquitetura é garantir que os edifícios sejam projetados para serem funcionais. Isso é alcançado através de princípios de projeto, como a circulação, a privacidade e a relação entre os espaços. Além disso, a arquitetura também é responsável por garantir que as edificações sejam projetadas para serem eficientes energeticamente, incluindo a utilização de técnicas de iluminação natural e ventilação natural, bem como o uso de sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado de alta eficiência.

Além das funções mencionadas anteriormente, a arquitetura também é responsável por garantir a sustentabilidade das edificações. Isso é alcançado através de projetos que levam em conta o impacto ambiental das edificações, incluindo o uso de materiais e técnicas de construção que reduzem o consumo de energia e água, bem como a geração de resíduos. Além disso, a arquitetura também é responsável por projetar espaços verdes, tais como jardins e parques, que contribuem para a qualidade do ar e a biodiversidade.

Outra função importante da arquitetura é a criação de espaços públicos, tais como praças, parques, calçadas e ciclovias, que são importantes para a qualidade de vida das pessoas e para a comunidade em geral. Isso inclui projetar espaços que sejam seguros, acessíveis e inclusivos para todos, independentemente de suas habilidades físicas ou mentais. Além disso, a arquitetura também é responsável por projetar espaços que promovam a interação social, a recreação e a cultura.

Além disso, a arquitetura também é responsável por projetar edifícios comerciais, tais como escritórios, lojas e hotéis, que devem atender às necessidades dos usuários e dos clientes, além de serem projetados de forma a atrair e reter clientes.

A arquitetura também é responsável por projetar edifícios residenciais, tais como casas e apartamentos, que devem atender às necessidades das pessoas que as habitam, além de serem projetadas de forma a maximizar a privacidade e a segurança.

Em resumo, a arquitetura é uma disciplina fundamental para a construção civil, pois é responsável por projetar e planejar edifícios e espaços públicos. A arquitetura garante que os edifícios sejam esteticamente agradáveis, funcionais, eficientes energeticamente, sustentáveis e seguros, além de criar espaços públicos que promovam a qualidade de vida das pessoas e a comunidade em geral. A arquitetura é uma profissão crucial para garantir que as edificações sejam projetadas de forma a beneficiar a sociedade e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Desigualdade no desenvolvimento das UTIs no Brasil: Falta de equipamentos e improvisação em hospitais de menor porte

A distribuição e a qualidade das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pelo território brasileiro refletem a desigualdade de desenvolvimento entre as regiões do país. Para o arquiteto Siegbert Zanettini, diretor-geral da Zanettini Arquitetura, que há 60 anos projeta equipamentos de saúde, faltam UTIs e a improvisação é a tônica na maioria dos hospitais. Na outra ponta, instituições de alto padrão investem em tecnologias como a robótica e o laser. São recursos que auxiliam no tratamento, evitando o encaminhamento ao centro cirúrgico. “Independentemente do porte, não tem porque o hospital não ser dotado de bons equipamentos, que aliviam o tratamento.

A desigualdade de desenvolvimento entre as regiões do Brasil é refletida na distribuição e qualidade das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Segundo o arquiteto Siegbert Zanettini, diretor-geral da Zanettini Arquitetura, que projeta equipamentos de saúde há 60 anos, há falta de UTIs e improvisação é comum em muitos hospitais. Por outro lado, instituições de alto padrão investem em tecnologias avançadas, como robótica e laser, para auxiliar no tratamento e evitar encaminhamentos para o centro cirúrgico. Ele afirma que, independentemente do porte, todos os hospitais deveriam ser equipados com bons equipamentos para melhorar o tratamento dos pacientes.

Na década de 1990, Zanettini visitou o Boston Children’s Hospital nos EUA e ficou impressionado ao ver crianças internadas brincando alegremente com cães. Ele percebeu que essa abordagem liberal não era apenas agradável, mas também contribuía para a recuperação dos pacientes. Desde então, ele tem incluído esse tipo de procedimento em hospitais que projeta no Brasil, como o Hospital e Maternidade São Luiz – Anália Franco e o átrio do Hospital Albert Einstein-Morumbi. Ele acredita que a inclusão de animais de estimação e outras formas de terapia não-tradicionais pode melhorar a experiência do paciente e ajudar na sua recuperação.

A falta de estrutura adequada nas UTIs dos hospitais distantes dos grandes centros econômicos do Brasil

Em sua carreira, o arquiteto Siegbert Zanettini identificou graves problemas conceituais na arquitetura das UTIs de muitos dos quase seis mil hospitais públicos e privados existentes no Brasil. Ele afirma que esses problemas incluem dimensões inadequadas em relação ao porte da instituição, localização equivocada no zoneamento hospitalar, improvisações inadequadas, limitações de espaço, falta ou inadequação de equipamentos essenciais e falta de área exclusiva para ambulâncias.

Independentemente do porte, não tem porque o hospital não ser dotado de bons equipamentos, que aliviam o tratamento

Siegbert Zanettini

De acordo com o arquiteto Siegbert Zanettini, a localização da UTI é crucial e deve estar próxima aos centros cirúrgico e obstétrico para garantir eficiência no fluxo de pacientes. Ele afirma que se a UTI for implantada em um local inadequado, isso pode aumentar a distância e o tempo de deslocamento, colocando em risco a segurança do paciente. Além disso, ele destaca que devido a sua finalidade recuperativa, a UTI não deve ter a mesma porta de entrada do pronto-socorro (PS), onde é feito o atendimento inicial. Se o paciente é encaminhado da UTI para cirurgia, ele será preparado em uma sala específica contígua ao centro cirúrgico.

Segundo o arquiteto Zanettini, há uma falta de estrutura adequada em hospitais distantes dos grandes centros econômicos do Brasil. Ele afirma que muitas vezes, esses hospitais improvisam UTIs, separando apenas um canto com leitos separados por cortinas e sem fornecer os equipamentos necessários para o atendimento de saúde. Ele destaca que esses locais frequentemente não possuem rede de oxigênio e monitores cardíacos. Ele acredita que, em hospitais públicos, não há necessidade de luxo, mas toda instituição de saúde deve ser construída a partir de um projeto completo e de acordo com as normas da RDC 50, um documento técnico da Anvisa.

As instalações prediais das UTIs são mais complexas devido às suas necessidades específicas em sistemas hidráulicos, elétricos e de fornecimento de gases medicinais. Uma dessas necessidades é a de uma central de oxigênio, que é alimentada por caminhões de fornecedores e distribuída internamente por meio de uma rede de tubulação e acessórios que controlam o fluxo, pressão, temperatura e segurança. Segundo o arquiteto, em Manaus, no início de 2021, muitos hospitais não possuem essas centrais de acumulação e redes de gases, incluindo o oxigênio, e acabam usando cilindros padrão ao lado de cada leito, quando disponíveis.

Levar o sol, o vento e a possibilidade de percepção do entorno para um local de atendimento ao paciente é fantástico, auxilia muito na recuperação. Todos os meus hospitais têm uma preocupação ambiental muito forte

Siegbert Zanettini

Para ilustrar a complexidade das instalações prediais das UTIs, Zanettini menciona um projeto de reforma que ele mesmo realizou no Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, localizado próximo ao parque Ibirapuera (SP). Segundo ele, as tubulações existentes estavam em condições precárias e, por estarem instaladas dentro do concreto dos pilares do térreo, sem acesso, era impossível realizar manutenções dos sistemas. A solução encontrada foi deixar o que já existia dentro dos pilares e criar shafts verticais visitáveis, como é feito em projetos hospitalares.

O projeto de reforma no Hospital Professor Edmundo Vasconcelos incluiu a construção de uma nova área, a UTI infantil, equipada com iluminação e ventilação natural. Antigamente, era comum que as unidades de terapia intensiva fossem projetadas com vedações completas e localizadas até mesmo no subsolo do edifício, com a crença de que isso preservaria o ambiente de vírus e bactérias. No entanto, segundo Zanettini, “levar o sol, o vento e a possibilidade de percepção do entorno para um local de atendimento ao paciente é fantástico e ajuda muito na recuperação.” Ele destaca ainda que todos os seus projetos hospitalares possuem uma preocupação ambiental muito forte, seguindo o conceito de arquitetura sustentável.

O desenho das UTIs é estrategicamente planejado para organizar a dinâmica dos procedimentos de tratamento dos pacientes. A área central é reservada para o posto de enfermagem, onde estão concentradas as atividades médicas, de enfermagem e auxiliares. Conectado ao posto, encontra-se a área de suporte, responsável por receber e preparar os insumos vindos de outros setores do hospital, como farmácia e laboratórios. Nessa área também são separados e destinados os resíduos.

Há salas específicas para materiais e produtos de limpeza e desinfecção, além de uma sala para guardar todo o instrumental, vestimenta e equipamentos de proteção individual (EPIs) dos profissionais da unidade. Ao redor do ambiente, encontram-se as baias, que variam desde suítes confortáveis em hospitais privados de alto padrão até unidades coletivas sem qualquer divisão de privacidade. Fora da UTI, mas integradas a ela, encontram-se áreas para estacionamento de macas e espaços apropriados para recepção de familiares, onde são informados sobre o quadro do paciente.

De acordo com o arquiteto Zanettini, as cores dos revestimentos de piso e parede das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são escolhidas com base no estudo cromático adotado para todo o hospital. Ele afirma que é importante escolher materiais de alta resistência e com bom desempenho para garantir a assepsia do ambiente. Ele prefere o uso de granito devido à sua alta resistência, vida útil e facilidade de limpeza, mas também recomenda o uso de vinílicos e porcelanatos, que possuem juntas quase imperceptíveis e não possuem diferença de cota.